A abertura do tão esperado Hospital de Proximidade de Sintra, prometido para o primeiro semestre de 2024, sofreu mais um atraso, e sem uma data de inauguração à vista. A Amadora, cujos cidadãos já enfrentam pressões severas no acesso aos cuidados de saúde no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), mais conhecido como Hospital Amadora-Sintra, é uma das principais vítimas desta situação.
Este hospital de proximidade em Sintra deveria ajudar a aliviar o HFF, cuja capacidade tem sido insuficiente para a população que abrange cerca de 600 mil habitantes dos concelhos da Amadora e de Sintra. Com serviços de urgência, consulta externa e cirurgia ambulatória, o novo hospital é crucial para o equilíbrio e eficácia dos serviços de saúde nesta área metropolitana. A cada adiamento, os utentes da Amadora enfrentam maiores dificuldades de acesso ao hospital que serve ambos os concelhos.
É inaceitável que, apesar de um investimento público na ordem dos 70 milhões de euros e de sucessivas promessas, continuem a surgir falhas técnicas de construção e problemas de segurança que comprometem a abertura deste equipamento fundamental.
Exigimos resposta do Partido Socialista e do Partido Social Democrata, que têm assumido a liderança dos destinos dos municípios de Sintra e da Amadora, bem como do Governo Central, sobre os seguintes pontos:
Explicação sobre os sucessivos atrasos: Por que razão, num investimento desta importância, não foram antecipados e resolvidos os problemas que agora comprometem a sua conclusão?
Impacto para os cidadãos da Amadora: Como se justificam as crescentes pressões sobre o HFF e a continuada degradação no acesso aos cuidados de saúde para os residentes da Amadora enquanto aguardamos a conclusão deste hospital de proximidade?
Compromisso com os prazos: Quando é que os responsáveis políticos vão assumir um compromisso claro com uma nova data de abertura e concluir, sem mais atrasos, este investimento público?
A saúde da população da Amadora e de Sintra merece um serviço de saúde à altura das necessidades, sem adiamentos e incertezas. Continuaremos a monitorizar esta situação, apelando por mais transparência e urgência por parte dos governantes.